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 | 09/10/2007 16h10min

Secretário de Comércio dos EUA visita o Brasil para aumentar parceria do álcool

Americanos e brasileiros são os maiores produtores de etanol combustível

O secretário de Comércio americano, Carlos Gutiérrez, começa nesta terça, dia 9, uma visita ao Brasil, com interesse na aliança bilateral para promover o etanol e em aumentar o comércio do país com os Estados Unidos. Desde março, quando o presidente George W. Bush veio ao Brasil, o etanol e os biocombustíveis são um dos eixos das relações entre os dois países. Juntos, ambos são os maiores produtores de álcool combustível.

A visita de Gutiérrez começará por São Paulo, onde participará de uma conferência na sede da Câmara de Comércio Americana (Amcham) na quarta. No mesmo local, o secretário também dará uma entrevista coletiva e participará de uma mesa de debates sobre biocombustíveis com empresários brasileiros e americanos.

Durante a visita de Bush a São Paulo, foi assinado um protocolo de cooperação tecnológica para a produção de álcool, que os americanos produzem principalmente por milho em vez de cana-de-açúcar. O convênio foi o ponto de partida para outros acordos similares feitos por Brasil e EUA em países da América Central.

O diretor da Amcham, Arthur Vasconcellos, disse que a visita de Gutiérrez - a segunda dele ao Brasil em pouco mais de um ano - ocorre em "um momento especial", principalmente por causa da "aliança" na área de energia renovável. Vasconcellos também lembrou que existem alguns assuntos a serem resolvidos na agenda bilateral, como as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse assunto será discutido entre Gutiérrez e os ministros do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, que devem se reunir amanhã à tarde em Brasília.

Para o Itamaraty, um dos motivos para a estagnação das negociações na OMC é a recusa dos EUA e dos países mais desenvolvidos em eliminar ou reduzir os subsídios agrícolas.

Gutiérrez também tentará buscar alternativas para ampliar o fluxo comercial bilateral, que, apesar de ter somado quase US$ 46 bilhões em 2006, é considerado pequeno em relação ao tamanho das economias dos dois países. A visita do secretário termina na quinta, dia 11, quando ele deve se encontrar com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com diretores do BNDES.

Segundo fontes oficiais, o comércio entre Brasil e EUA cresceu 15% no ano passado. E, de acordo com o Departamento de Comércio americano, em 2006 o Brasil foi o 13º maior comprador das exportações dos EUA.

AGÊNCIA EFE
 
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