| 02/10/2007 13h21min
Atualizado às 16h4min
O governo do Principado de Mônaco já tem em mãos os documentos de que precisa para avaliar se extradita ou não o ex-banqueiro Salvatore Cacciola para o Brasil. O Ministério da Justiça confirmou que um diplomata do Itamaraty especialmente enviado a Paris entregou à representação monegasca os documentos necessários para abertura do processo de extradição.
O enviado do Ministério das Relações Exteriores entregou às 11 horas o dossiê na embaixada do principado, encerrando a primeira fase diplomática do processo. Entre os papéis estão a sentença de 553 páginas agora traduzidas para o francês.
Os documentos eram aguardados pela Justiça de Mônaco desde 15 de setembro, quando o ex-banqueiro foi preso em Monte Carlo, distrito central do principado.A sentença precisa agora chegar ao Ministério Público de Mônaco, que decidirá se a condenação no Brasil por crimes de gestão fraudulenta e peculato deve ou não
originar um processo de extradição.
A
palavra final será dada pelo príncipe Albert II, soberano de Mônaco. Segundo o diretor do Serviço de Administração Judiciária do principado, Philippe Narmino, a perspectiva é de que a decisão seja conhecida até, no máximo, 15 de novembro.
O ex-banqueiro foi condenado no Brasil a 13 anos de prisão pelos crimes de desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta em esquema de informações sigilosas sobre a desvalorização do Real, em 1999.
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