O Joinville faz duas partidas seguidas longe de casa na Série C do Campeonato Brasileiro. É obrigado a vencer uma delas, ou fica de fora da competição muito antes do esperado. A primeira batalha é  contra o Villa Nova-MG, neste domingo, às 16h, no Estádio Municipal Castor Cifuentes, em Nova Lima.

A delegação tricolor partiu para Minas Gerais na madrugada de sexta-feira e levou na bagagem a máxima de não deixar para fazer amanhã o que se pode fazer hoje.

– Temos de garantir essa classificação o mais rápido possível. Vamos fazer de tudo para vencer as duas partidas e jogar com mais tranqüilidade na última rodada contra o Águia Negra – disse o técnico Guilherme Macuglia.

Depois de enfrentar o Villa Nova-MG neste domingo, o JEC joga em Canoas-RS, na quarta-feira contra, o Ulbra.

Se nos jogos na Arena o Joinville conta com o calor de seus torcedores que costumam lotar o estádio, nessas duas partidas na casa dos inimigos a pressão nas arquibancadas não será problema. Durante a semana, os dirigentes do Villa mostram decepção com seus torcedores que não comparecem em massa no Alçapão do Bonfim, como é conhecido o estádio dos mineiros. A média de público não chega a mil torcedores.

Em Canoas, a situação é ainda pior. Os dirigentes da Ulbra colocam ônibus à disposição de torcedores para que prestigiem os jogos no complexo esportivo da Universidade que empresta o nome ao time. Nem assim conseguem mobilizar a população. Quando o JEC jogar em Canoas, dificilmente um público superior a 300 pessoas estará no estádio.

– Precisamos tirar proveito disso. Principalmente em Canoas, será como jogar em um campo neutro – avaliou Macuglia.

DIÁRIO CATARINENSE