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 | 06/08/2007 15h33min

Para técnicos, judô brasileiro não pode se iludir com Pan

Definida, equipe do país treina para o Mundial do Rio de Janeiro

Embora o judô brasileiro tenha faturado no Rio o maior número de medalhas de sua história em Jogos Pan-Americanos, os treinadores da seleção brasileira preferem manter os pés no chão ao tratar do Campeonato Mundial. Depois de anunciar os 15 convocados para representar o país no evento, que será disputado na capital fluminense entre os dias 13 e 16 de setembro, a comissão técnica previu uma dura batalha para os brasileiros na competição.

– O Mundial tem um nível técnico mais alto em relação ao Pan. Como os cinco primeiros colocados estarão classificados para as Olimpíadas de Pequim, todos os países que estarão aqui virão com força máxima. Mas temos sete medalhistas mundiais e olímpicos em nossa equipe, o que mostra nosso potencial para fazer uma boa apresentação – disse Ney Wilson, coordenador técnico da seleção.

A equipe brasileira na disputa será praticamente a mesma que disputou o Pan no mês passado. A principal mudança ficou com o corte de Flávio Canto na categoria meio-médio. O atleta lesionado será substituído por Tiago Camilo, que abrirá vaga para Carlos Honorato na disputa do médio. Já na absoluto, Daniel Hernandes se junta ao time, já que havia ficado de fora do Pan.

– O Daniel é um atleta experiente. Vai ser importante observá-lo em uma competição de alto nível como o Mundial – lembrou o técnico Luiz Shinohara.

No feminino, as atletas que estiveram em ação no Rio-2007 representarão o país no Mundial. Depois de ver todas as suas representantes subirem ao pódio em julho, a técnica Rosicléia Campos quer que todas se classifiquem para Pequim 2008.

– Ainda no começo de um trabalho a longo prazo, cujo foco principal era o Pan. Nossa meta agora é ir bem no Mundial e credenciar o maior número possível de judocas para as Olimpíadas. Queremos levar a equipe completa aos Jogos, algo que não acontece desde Barcelona-1992 – afirmou.

Na história, o Brasil faturou 15 medalhas ao longo das nove edições do Mundial, que pela primeira vez será realizado na América Latina. A única de ouro veio na última competição, em Cairo 2005, na categoria meio-leve, com João Derly.

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