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Pacifista lidera primárias do Partido Trabalhista em Israel

Ex-general obteve 57% dos votos em consultas nos colégios eleitorais

O ex-general pacifista Amram Mitzna seria eleito líder do Partido Trabalhista israelense durante as primárias realizadas nesta terça, dia 19, segundo pesquisas elaboradas nos colégios eleitorais. Mitzna é, atualmente, prefeito de Haifa (norte de Israel) e concorrerá no próximo dia 28 de janeiro com o candidato do partido Likud (de direita) ao cargo de primeiro-ministro do país, atualmente ocupado por Ariel Sharon.

Segundo a enquete do Instituto Mina Tzemach, Mitzna teria obtido 57% dos votos, contra 35% concedidos a Benjamin Ben Eliezer, atual líder do partido, e 8% dados a Haim Ramon. O Mina Tzemach informou que realizou o levantamento nos 268 colégios eleitorais, abertos aos 110 mil filiados do partido. Segundo o instituto, teriam participado das primárias entre 60 mil e 70 mil trabalhistas.

Com novas propostas para o processo de paz no Oriente Médio, Mitzna, de 57 anos, defende a separação unilateral dos palestinos. A votação – cujo resultado oficial ainda não foi divulgado – durou todo este dia 19 de novembro e marcou o início de uma corrida eleitoral que terá como principais temas os problemas econômicos de Israel e a incerteza no Oriente Médio, agravada pela possível guerra entre os Estados Unidos e Iraque.

Mitzna defende a retomada das negociações com os palestinos e oferece como pré-requisito a devolução dos territórios ocupados, para a criação de um Estado árabe. O ex-general pacifista cogita, inclusive, a retirada unilateral de soldados e colonos, caso os palestinos não reajam positivamente às negociaçoes.

O Likud ainda fará a sua convenção. A disputa será entre o primeiro-ministro Ariel Sharon e o chanceler interino Benjamim Netanyahu. Como reação aos freqüentes ataques palestinos, o eleitorado israelense deu uma guinada à direita e deve reeleger o Likud para o governo, segundo as pesquisas.
Desde a saída dos trabalhistas, Sharon governa com uma coalizão de direita, que o pressiona a adotar medidas duras contra os palestinos.

 
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