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 | 16/11/2002 10h19min

FMI teme que declarações atrapalhem negociação de acordo

Técnicos da missão do Fundo ficam no país até a próxima quarta

Depois de uma semana intensa de reuniões, os representantes da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estão no Brasil, aproveitaram esta sexta, dia 15, para fazer reuniões internas no hotel onde estão hospedados, em Brasília. A preocupação dos técnicos do FMI é o encontro com a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na próxima terça ou quarta-feira.

– Estamos sendo cuidadosos por causa da transição. Queremos entrar com o pé direito – disse Lorenzo Perez, diretor-assistente do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

O primeiro encontro com o coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, vai marcar o início das conversas com o futuro governo, que se intensificarão, em fevereiro, data da próxima revisão. Com o presidente Lula já empossado, poderão ser negociadas mudanças no acordo. Em jogo, estão os US$ 24 bilhões do empréstimo que o país ainda terá direito do fundo.

Contrariado com o assédio constante da imprensa, Perez deixou transparecer o receio de que notícias publicadas na imprensa sobre a passagem da missão possam comprometer o encontro com a equipe do novo governo.

Nesta sexta, os técnicos da missão se reuniram com o representante do FMI no Brasil, Rogério Zandamella. A missão fica no Brasil até a quarta-feira. Até lá estão marcadas novas reuniões na Receita Federal, no Banco Central, Tesouro Nacional e Ministério do Planejamento. Ao final dos trabalhos, Marquez-Ruarte dará um entrevista. A primeira revisão do acordo deverá ser aprovada pela diretoria do FMI, no dia 18 de dezembro.

 
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