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Presidente eleito dá pistas sobre futuro ministério

Mesmo dizendo que ainda não tem nomes definidos para nenhum ministério, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou nesta sexta, dia 15, quatro pessoas que deverão integrar sua equipe: 

– Todo dia a imprensa institui um ministro, mas eu ainda não conversei sequer com meu partido sobre isso. Mas todo brasileiro sabe da importância de Antônio Palocci, José Dirceu, Aloizio Mercadante e Luiz Gushiken no meu governo. 

Os quatro figuram em todas as listas de especulações sobre o futuro ministério, junto à governadora do Rio, Benedita da Silva, a senadora Marina Silva e o senador eleito Cristovam Buarque, do Distrito Federal.

Nesta segunda, Palocci deve renunciar ao cargo de prefeito de Ribeirão Preto, do qual está licenciado, para se dedicar ao trabalho de coordenador da equipe de transição. Cogitado para o Ministério do Planejamento, nos últimos dias, seu nome cresceu como candidato a um dos cargos mais delicados do governo, o de ministro da Fazenda. Para a pasta também está cotado o senador Aloizio Mercadante, um dos principais economistas do PT. Senador mais votado da história de São Paulo, Mercadante teria de passar o cargo ao suplente para assumir um cargo no governo. Seu nome também é citado nas especulações para a presidência do Banco Central.

Cotado para a Casa Civil, José Dirceu é o candidato natural à Presidência da Câmara. Lula terá de decidir se a presença do presidente do PT é mais importante no Palácio do Planalto ou no Legislativo, onde precisará de um homem forte para negociar a aprovação dos seus projetos.

Ao chegar a Brasília nesta sexta, Lula disse que já tem alguns nomes certos para o ministério, mas prefere não divulgá-los para não criar "dualidades entre os ministros atuais e os futuros". Lula reafirmou que só divulgará os nomes quando estiver com o grupo todo fechado e no momento mais apropriado.

Sem esconder que considera inconveniente a posse no dia 1º de janeiro, Lula classificou a polêmica em torno da transferência da data como "celeuma a troco de nada". Lembrou que quando a Constituição foi elaborada, a idéia era fazer uma combinação entre eleição e o fim do ano fiscal.

 
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