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 | 17/05/2007 18h38min

Brigadeiro diz que não existem pontos cegos no tráfego aéreo do país

Militar prestou depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, negou a existência de pontos  não cobertos por radares no espaço aéro brasileiro.

– Não existem pontos cegos no Brasil. Não é do conhecimento do Comando da Aeronáutica a existência de pontos cegos no território nacional – disse, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara.

O brigadeiro também declarou que o sinal de rádios clandestinas e aparelhos celulares têm interferido nas freqüências usadas pela aviação.

– Estamos tendo problemas sérios com interferências nas nossas comunicações. Hoje, o principal deles é a interferência ilícita causada por rádios piratas – acrescentou.

Segundo ele, apesar de o Comando da Aeronáutica recorrer à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), medidas liminares concedidas a essas rádios impedem que elas sejam fechadas.

– Quando uma freqüência dessas começa a atrapalhar, às vezes sem que a pessoa saiba que está interferindo e pondo em risco milhares de vida, tentamos atacar a origem, mas a fiscalização compete à Anatel – afirmou.

De acordo com Kersul Filho, muitas vezes, os celulares também constituem uma ameaça para o tráfego aéreo.

– Celular também interfere, embora menos que as rádios. Ele ainda não chega a causar nenhum transtorno, porque a gente logo localiza as freqüências que estão atrapalhando. Se tivermos condições, mudamos nossas freqüências ou pedimos, para quem for de direito, que o faça.

AGÊNCIA BRASIL
 
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