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Israel reocupa cidade palestina de Jenin

Centenas de soldados israelenses, com o apoio de vários tanques e de outros veículos militares, ocuparam na sexta-feira, dia 25, a cidade palestina de Jenin em resposta a um atentado suicida no qual morreram 14 pessoas nesta semana. A operação na Cisjordânia, de onde o atentado de segunda-feira teria sido lançado, segundo Israel, foi a maior desde a ofensiva do Exército israelense na mesma região em abril.

O Estado judaico realizou a invasão apesar de o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, William Burns, encontrar-se na região para discutir a retomada do processo de paz. O governo norte-americano deseja diminuir o nível de tensão no Oriente Médio a fim de abrir as portas para o apoio dos países árabes a uma eventual investida militar contra o Iraque.

Segundo testemunhas, os soldados israelenses invadiram de 40 a 50 casas em Jenin, reocupada pelo Exército em junho e sob toque de recolher pela maior parte do tempo desde então. Funcionários de um hospital palestino disseram que dois jovens haviam sido feridos gravemente durante a ação de Israel. Veículos blindados e tanques realizaram rondas frequentes pelas ruas da cidade, conduzindo buscas em algumas casas.

Os soldados trocaram tiros, algumas vezes, com palestinos, contaram testemunhas. Um comandante israelense afirmou que a operação visava à captura de cerca de 20 ativistas. A cidade é considerada por Israel um bastião de grupos ativistas islâmicos. No ataque de segunda-feira, dia 21, um homem-bomba jogou um carro carregado de explosivos contra um ônibus nas proximidades de Hadera, Israel. O grupo Jihad Islâmica assumiu a autoria do atentado. As informações são da agência Reuters.

 
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