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Guerra só será evitada com colaboração total do Iraque, diz Bush

Presidente norte-americano assinou resolução que o autoriza a atacar Bagdá

O presidente norte-americano, George W. Bush, disse nesta quarta, dia 16, que a única forma de o Iraque evitar a guerra é entregar completamente suas armas de destruição em massa e permitir o acesso dos inspetores a todos os lugares do país.

– Espero que possamos fazer isso sem uma ação militar. Mas, se o Iraque quiser evitar a ação militar por parte da comunidade internacional, tem a obrigação de provar sua obediência às exigências mundiais – disse Bush.

Bush falou na Casa Branca depois de assinar uma resolução do Congresso que lhe dá autoridade para travar uma guerra com o Iraque caso seja necessário.

A assinatura foi apenas uma formalidade, mas a Casa Branca quis fazer uma cerimônia com a presença de vários membros do Congresso e funcionários do alto escalão do governo.

A resolução conjunta foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado na semana passada, depois de um debate para saber se o Iraque e suas armas de destruição em massa realmente representam uma ameaça iminente.

Em seus comentários, Bush apresentou exigências rígidas a serem cumpridas pelo Iraque para evitar um conflito, mesmo com o governo iraquiano negociando a volta dos inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU) ao país. O chefe dos inspetores da ONU, Hans Blix, disse que o Iraque não havia concordado com todas as regras básicas para as inspeções de armas.

– Os inspetores devem ter acesso a qualquer local no Iraque, a qualquer momento, sem aviso, sem demora, sem exceções. Os inspetores deverão ter a permissão de operar sob regras novas e eficientes. E o regime iraquiano deve aceitar estas regras sem negociação – disse Bush.

Os Estados Unidos tentam convencer o Conselho de Segurança da ONU a aprovar uma nova resolução exigindo o desarmamento do Iraque para evitar a guerra. Bush disse que a resolução do Congresso "simboliza o objetivo conjunto de nossa nação". O presidente esclareceu que não ordenou o uso da força, mas poderá ter que fazê-lo.

Ele ainda prometeu ajudar o Iraque a empreender reformas uma vez que tiver um governo "comprometido com a liberdade e o bem-estar de seu povo", e disse ter avaliado cuidadosamente os custos humanos de qualquer uma das opções.

 
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