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 | 15/04/2007 21h06min

Ministro diz que seu nome foi usado por pessoas ligadas a jogos ilegais

Irmão de Paulo Medina foi preso na Operação Furacão, da Polícia Federal

Paulo Medina, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que seu nome foi usado por pessoas ligadas ao esquema de exploração de jogos ilegais e venda de decisões judiciais favoráveis aos donos de casas de bingo e máquinas de caça-níqueis. A informação foi dada neste domingo ao site G1 pelo advogado do ministro, Antônio Carlos de Almeida Castro. O advogado atribui o envolvimento de Paulo Medina a pessoas "inescrupulosas".

O irmão do ministro, o advogado Virgílio Medina, foi preso na Operação Furacão, da Polícia Federal (PF), acusado de negociar uma decisão judicial por R$ 1 milhão que atenderia interesses de donos de bingos. De acordo com a PF, gravações revelam que Paulo Medina teria acertado a venda da sentença com o advogado Sérgio Luzio Marques de Araújo, que atende empresas importadoras de máquinas de caça-níqueis.

Neste domingo, três equipes da PF começaram a analisar em Brasília a primeira remessa de documentos da operação, que na última sexta deteve 25 pessoas. Cinqüenta funcionários, entre delegados, agentes e técnicos, já examinam os 1,1 mil quilos de documentos da primeira remessa do material apreendido, que chegou a Brasília no início da tarde em avião da PF. Em uma segunda viagem, serão transportados mais 900 quilos de documentos, que totalizam duas toneladas, entre computadores, papéis e jóias.

Segundo a assessoria da Superintendência da Polícia Federal, a análise do material vai ajudar nas investigações e nos interrogatórios dos presos, que foram suspensos na tarde deste domingo e recomeçam às 8h de segunda-feira. A expectativa é de que até terça, dia 17, todos os depoimentos tenham sido tomados.

 
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