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 | 02/02/2007 14h29min

Ex-PM suspeito de matar ganhador da Mega-Sena se entrega

Anderson Silva Souza deverá ficar preso devido a mandado da Justiça

O ex-policial militar e ex-chefe de segurança Anderson Silva Souza, suspeito de envolvimento na morte de Rennê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena, se apresentou nesta manhã à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Souza chegou à Delegacia de Homicídios do Rio acompanhado de um advogado. Ele deve permanecer preso devido a um mandado da Justiça, emitido no começo desta semana.

A viúva, a cabeleireira Adriana Almeida, e dois PMs estão presos sob suspeita de terem planejado e participado do crime. Ontem, os advogados Alexandre Dumans e Ricardo Cerqueira, que representam Adriana, entraram ontem com um pedido de hábeas corpus para libertá-la. Ela foi presa na terça-feira, em um hotel na Região Oceânica de Niterói, e indiciada por homicídio qualificado pela morte do marido. O pedido deve ser julgado até segunda-feira.

O mandado de prisão é temporário, por 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30, e foi expedido pela juíza Renata Gil, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito. Os advogados argumentam que não há motivos para manter Adriana presa, já que ela estaria colaborando com a Justiça.

Os advogados dizem que, no dia em que foi presa, Adriana estaria preparando-se para apresentar-se na 119ª DP (Rio Bonito) para prestar um novo depoimento. Entretanto, escutas telefônicas revelaram que a viúva planejava fugir para o exterior.

Dois policiais militares que trabalharam na segurança da viúva Adriana e de Renné foram presos ontem por policiais da Delegacia de Homicídios (DH). Eles são suspeitos de terem participado da morte do milionário. O sargento Ronaldo Amaral de Oliveira, o China, e o cabo Marcos Antonio Vicente foram presos no 16º BPM (Olaria) e no 9º BPM (Rocha Miranda), onde são lotados, respectivamente.

Outros dois suspeitos continuam foragidos: Janaína Silva Oliveira, que seria mulher de Souza e amiga da viúva, e Edinei Gonçalves Pereira, outro ex-segurança do milionário. A suspeita da Polícia Civil é que Adriana tenha encomendado o crime porque, dois dias antes, Senna havia dito, durante uma briga, que tiraria o nome dela de seu testamento. O casal teria brigado porque o milionário havia descoberto que a mulher tinha um romance com um de seus ex-seguranças. Adriana teria sido expulsa de casa.

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