A produção industrial brasileira registrada no mês de julho manteve o índice de junho. Frente a julho de 2001, houve crescimento de 3,3% no setor. O indicador acumulado cresceu 0,5 ponto percentual, passando de -0,1% no primeiro semestre para 0,4% no período janeiro-julho. O acumulado nos últimos 12 meses experimentou uma discreta elevação, saindo de -1,0% para -0,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta, 6 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estabilização da atividade produtiva observada no último período de 30 dias se deve ao acréscimo de 0,3% na indústria de transformação, uma vez que a extrativa mineral apresentou queda de 1,0%. Por categorias de uso, os resultados são positivos para bens de capital (0,8%), bens de consumo duráveis (2,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,3%). O segmento de maior peso na estrutura industrial, bens intermediários, teve queda de 0,2%.

Essa estabilização do nível de produção nos dois últimos meses não impediu que os índices de médias móveis trimestrais passassem a apontar uma tendência declinante. O trimestre encerrado em julho aponta uma queda de 1,5% frente o nível de junho neste mesmo indicador. Nessa mesma comparação, as áreas de bens de consumo apresentam as maiores perdas: o segmento de bens duráveis tem queda de 4,0% e o de bens semiduráveis e não duráveis cai 2,7%.