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 | 02/09/2002 21h21min

Petrobras defende maior importação de GLP

Governo deixou claro que abertura do mercado de cobustíveis é definitvo

O presidente da Petrobras, Francisco Gros, defendeu nesta segunda-feira, 2 de setembro, o aumento da importação do gás de cozinha (GLP) pelos agentes de mercado para garantir a competitividade no setor, como já ocorre no mercado da nafta, em que 30% do produto é importado.

– A Petrobras tem se colocado firmemente a favor do aumento da competição no setor – disse Gros, após participar da abertura do 17 Congresso Mundial do Petróleo, no Riocentro.

Ele acrescentou que a decisão de tornar o mercado do gás de cozinha competitivo é antiga.

A preocupação dos investidores com a manutenção das regras para o setor de petróleo, face à interferência do governo na fixação do preço do gás de botijão, deu nesta segunda o tom da abertura do 17º Congresso Mundial de Petróleo, realizado pela primeira vez no Brasil.

O governo procurou deixar claro que o atual modelo energético é definitivo.

– Não sabemos de fato se a intervenção no preço do GLP vai durar até antes ou depois das eleições, mas até a estabilização da moeda nacional frente ao dólar. O que é absolutamente certo é que o modelo atual implementado no país desde a abertura do mercado de combustíveis veio para ficar e não será alterado seja quem for o próximo presidente, porque é um modelo implementado com o apoio do Congresso Nacional – disse o embaixador Sebastião do Rêgo Barros, diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) anunciou que vai atuar na distribuição de combustíveis no Norte e Nordeste, com a bandeira PDV, e vender lubrificantes de sua marca. O presidente da companhia venezuelana, Ali Rodriguez Araque, evitou revelar os investimentos que serão feitos e o número de postos com os quais pretende trabalhar. Informou apenas que não pretende adquirir ativos no país, mas trabalhar com proprietários de postos de combustíveis independentes e com bases de distribuição de terceiros, mesclando a venda de combustível brasileiro com o produzido na Venezuela.

 
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