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Governo pede formalmente ao FMI que adie pagamento do dia 9

O governo argentino pediu formalmente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o adiamento por um ano de um vencimento de US$ 2,7 bilhões previsto para 9 de setembro e que o país decidiu não pagar com suas reservas, disse nesta sexta-feira, 30 de agosto, uma fonte do governo.

– A Argentina mandou a requisição de waiver (perdão) ao FMI – disse um porta-voz do Ministério da Economia.

Na quinta-feira, o porta-voz do Fundo, Thomas Dawson, disse em uma coletiva de imprensa que ainda não existiam condições para assinar um acordo de assistência financeira com o país. A decisão de pedir que o pagamento seja adiado indica que o acordo ainda deve demorar.

O ministro da Economia, Roberto Lavagna, concorda com a visão de Dawson sobre a falta de consenso político no país para avançar com o acordo de ajuda, segundo o porta-voz. A direção do FMI se reunirá no dia 4 de setembro para decidir se aceita o pedido de adiamento.

Em relação ao esboço da carta de intenção enviado por Lavagna a Washington na semana passada, e que prometia importantes reformas no sistema financeiro e na estrutura fiscal e monetária do país, o porta-voz de Lavagna explicou que na quinta-feira à noite receberam uma resposta com comentários.

Ele acrescentou que o governo ainda acredita que é possível chegar a um acordo com o organismo, apesar do pessimismo generalizado que as palabras de Dawson geraram entre analistas.

Na próxima terça-feira, dia 3 de setembro, chega ao país uma missão técnica do FMI para analisar a reforma no sistema financeiro. As informações são da Agência Reuters.

 
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