A ajuda adicional do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Argentina não terá eficácia se o governo argentino não fizer reformas econômicas apropriadas. Esta é a opinião do principal conselheiro econômico da Casa Branca, Glenn Hubbard.

– A Argentina é um caso em que assistências adicionais ou programas com o FMI não serão eficazes até que as reformas econômicas as tornem eficazes – disse Hubbard em entrevista nesta terça-feira, 20 de agosto.

A Argentina está lutando para alcançar um novo acordo com o FMI e receber recursos suficientes para honrar seus pagamentos, ganhando tempo para tentar estabilizar a situação em meio ao colapso econômico que levou metade da população à pobreza.

A Argentina deve cerca de US$ 7 bilhões a credores multilaterais este ano. No mês que vem ocorre o vencimento de cerca de US$ 2 bilhões da dívida com o FMI. As reservas internacionais do país caíram pela metade este ano, como resultado das ações do Banco Central argentino para impulsionar a deprimida moeda local. Com informações da Agência Reuters.