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 | 05/09/2006 18h26min

Brasil estréia na fase final do Grand Prix contra a Rússia

Time de Zé Roberto inicia nesta quarta luta pelo hexacampeonato

Nove vitórias em nove jogos, apenas quatro sets perdidos e o primeiro lugar da fase classificatória. É com esse retrospecto que a seleção brasileira feminina de vôlei chega à fase final do Grand Prix 2006. Restam apenas mais quatro jogos para o hexacampeonato. E o primeiro deles será às 12h30min (de Brasília) desta quarta, na cidade italiana de Reggio Calabria. Do outro lado da quadra estará a Rússia, segunda colocada, com apenas uma derrota para a China.

A excelente campanha na fase classificatória não ilude o técnico José Roberto Guimarães, que já pensando no futuro, comemorou a chance de encarar a Rússia logo na estréia da fase final.

– A Rússia ficou em segundo por apenas uma derrota. Também é uma das equipes favoritas. Mas queria mesmo que elas caíssem na nossa chave. Será uma boa oportunidade de avaliá-las antes do Mundial. Elas têm jogado diferente no sistema defensivo, temos de nos adaptar. Quanto mais difíceis os testes, melhor – avaliou o treinador.

Além da Rússia, o Brasil terá pela frente o Japão na primeira etapa da fase final. No outro grupo estão Itália, China e Cuba. Os dois primeiros colocados se classificam para as semifinais.

– Ter sido o primeiro colocado na fase classificatória não nos torna favoritos absolutos. China e Rússia perderam apenas uma vez. Cuba perdeu duas. Está todo mundo próximo. Talvez o Japão tenha mais dificuldade, mas as outras cinco equipes são muito iguais. Não tem como ganhar de véspera – garantiu Zé Roberto.

O adversário da estréia não traz boas lembranças. Afinal, a Rússia foi responsável pela derrota brasileira na semifinal dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004. Quem estava naquela partida não esconde um gostinho de revanche.

– A expectativa de cruzar com a Rússia era grande. Será um jogo
difícil, que exigirá muito de nós. Ainda mais por termos uma história entalada com elas – comentou Fofão, terceira colocada no ranking das levantadoras e nona entre as sacadoras mais eficientes, com 10 aces.

Para Valeskinha, outra remanescente dos Jogos de Atenas, a derrota de virada foi uma lição que pode ser utilizada para o resto da vida, até mesmo nas finais do Grand Prix 2006.

– Naquele jogo, vimos que não se pode bobear em momento algum. Mas a situação também pode servir de estímulo. Quando estivermos atrás no placar, vamos lembrar que sempre é possível virar um jogo – acredita a ponteira.

Já a meio-de-rede Walewska garante que “o que passou, passou”. Assim como Zé Roberto, a jogadora também volta sua atenção para a importância que o confronto pode ter no futuro.

– Pegar a Rússia nesta fase era o que a gente queria. Faz muito tempo que não jogamos contra elas e esse contato será importante para colher informações, até pensando no Mundial. Elas têm como pontos fortes as bolas altas e o bom tempo de bloqueio. Claro que vamos querer ganhar, mas não pelo que aconteceu em 2004 e sim pelo que estamos vivendo agora – explicou a jogadora.

A novidade entre as 12 jogadoras inscritas por Zé Roberto para a fase final do Grand Prix é a volta da oposto Renatinha, que entra no lugar de Joycinha. Mari, que sentiu dores na região abdominal e foi poupada no treino desta terça, está confirmada.

 
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