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 | 04/09/2006 22h38min

Assistente-técnico acredita que Brasil possa surpreender na Davis

Mauro Menezes esteve nos EUA acompanhndo os adversários suecos

Braço direito de Fernando Meligeni na equipe da Copa Davis, o assistente-técnico Mauro Menezes esteve nas últimas semanas nos Estados Unidos em uma dupla função. Além de acompanhar e até treinar com os tenistas brasileiros que lutam por vaga na equipe nacional, ele também esteve no Grand Slam de olho nos jogadores suecos, adversários na repescagem da competição.

Menezes voltou na última quinta-feira a São Paulo e se reuniu com Fernando Meligeni para dar seu parecer nas duas áreas. Em relação aos jogadores do país, não escondeu sua felicidade por Thiago Alves, único representante do país a passar para a segunda rodada, o que pode confirmar as expectativas em relação à primeira convocação do jogador.

– Deu para ver que os brasileiros estão em bom nível, principalmente o Thiago, que passou o quali e está muito confiante. Mas ao mesmo tempo, ele não tem experiência nenhuma e pouca em jogos de cinco sets. Com o Marcos Daniel (número um do Brasil) é a mesma coisa. Ele está bem, mesmo tendo perdido no quinto set, mas só jogou duplas com a gente – garantiu Menezes.

E é exatamente a experiência que deve fazer com que Flávio Saretta, Ricardo Mello e André Sá se mantenham na equipe, mesmo estando eles longe de suas melhores formas. O último, aliás, é o primeiro já confirmado por Menezes e Meligeni no time, por ser o único duplista de função entre os melhores do país.

– O André joga e vai ser importante nas duplas, porque eles têm o (Jonas) Bjorkman, que é um dos melhores do mundo. Vamos precisar de alguma tática surpreendente. Mas confio no time. Ao longo dos anos eles formaram um grupo unido, ganhador. Vai ser uma convocação dura, mas ainda não sabemos mesmo o que fazer – despistou.

Além de Bjorkman, que deve ser somente aproveitado pelo capitão Mats Wilander nas duplas, Menezes viu em ação Robin Soderling, 34º do mundo. Ele será o líder dos europeus, ao lado de Andreas Vinciguerra, 155º do ranking. Apesar do ranking baixo, Vinciguerra vem em boa forma depois de se recuperar de contusão e deve ser o substituto de Thomas Johansson, provável ausência.

– O Soderling não foi bem no US Open, mas é perigoso. O Vinciguerra ganhou Challengers recentemente e parece que não veio para se preparar em casa no saibro. Eles têm ranking melhores que os nossos, histórico melhor que o nosso na Davis, mas a gente pode surpreender no saibro, por jogar em casa, com a torcida – completou Menezes.

Já em São Paulo, Menezes treinou nesta segunda com Saretta, Mello e Meligeni em sua academia. Eles só devem divulgar a equipe na próxima terça.

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