Principal arma na estréia contra a Coréia do Sul, o saque mais uma vez foi um diferencial do Brasil e quebrou o passe cubano em vários momentos do primeiro set. Com a entrada de Ortiz no lugar de Carcaces, Cuba aumentou o poder de ataque, mas a capitã Fofão usou o farto repertório de jogadas e a equipe brasileira venceu por 25/19.

O último ponto verde-amarelo no primeiro set foi um bloqueio. E no início do segundo, o paredão brasileiro continuou funcionando. As cubanas tentaram forçar o saque, porém cometeram muitos erros e o Brasil chegou ao primeiro tempo técnico quatro pontos na frente. A vantagem durou até o 15^o ponto, quando Cuba iniciou a reação e empatou em 21/21. As brasileiras chegaram a salvar dois set points, mas perderam por 27/25.

A derrota não abalou a equipe de Zé Roberto, que abriu quatro pontos logo no início do terceiro set. Se as adversárias tinham Ortiz, o Brasil respondia com a potência dos ataques de Sheilla. Cuba chegou a tentar outra reação e diminuiu a vantagem para um ponto (19/18). Mas em uma boa seqüência de saques da levantadora Carol, o Brasil retomou o controle do jogo e fechou em 25/20.

No quarto set, Zé Roberto manteve Mari no lugar de Jaqueline – alteração feita no terceiro set. E com um ataque da ponteira, o Brasil abriu 10/6. Nos momentos complicados, Fofão tirava uma jogada diferente da cartola ou Sassá descia o braço. Na última bola, Ortiz, que dificultou a vida das brasileiras durante toda a partida, parou no bloqueio de Walewska: 25/21.