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 | 17/08/2006 22h22min

Brasil inicia luta pelo hexacampeonato do Grand Prix

Time de Zé Roberto Guimarães estréia nesta sexta contra a Coréia do Sul

Depois de três meses de treinamentos no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, e de três títulos nos torneios preparatórios, a seleção brasileira feminina de vôlei inicia nesta sexta a luta pelo hexacampeonato do Grand Prix. A partir das 2h (de Brasília), a equipe do técnico José Roberto Guimarães encara a Coréia do Sul no Tokyo Ariake Coliseum, em Tóquio, no Japão.
 
No ano passado, Brasil e Coréia do Sul se enfrentaram três vezes e a equipe de Zé Roberto venceu todas. Dois jogos foram pelo Grand Prix (3 a 0 e 3 a 1) e um pela Copa dos Campeões (3 a 0). No total, foram 57 confrontos, com 37 triunfos brasileiros (127 sets vencidos e 90 perdidos). Apesar do bom retrospecto, o técnico brasileiro diz que a equipe precisará de muita paciência.

– Não sabemos muito sobre as jogadoras da Coréia, mas a escola é de muita velocidade, defesa eficiente e boas coordenações de ataque. Será um jogo nervoso, de paciência. A expectativa é grande – afirmou o treinador.

Apesar do nervosismo natural da estréia, a empolgação das jogadoras também é grande. Amparados pelo trabalho desenvolvido nos últimos meses, o grupo está unido e confiante em mais uma conquista no ano de 2006, depois das vitórias no Montreux Volley Masters, na Suíça; no Torneio de Courmayeur, na Itália, e na Copa Pan-Americana, em Porto Rico.

– União e força de vontade. Essa é a cara desta seleção. Nos preparamos da melhor maneira possível. Sabemos que será uma disputa complicada, mas vamos tentar dar o máximo a cada jogo. Rússia, Cuba e China serão nossos principais adversários. A Itália também jogará reforçada. Mas estamos animadas e vamos lutar muito – diz a meio-de-rede Carol Gattaz.

A  edição 2006 do Grand Prix ganha importância ainda maior. Afinal, será o último grande teste antes do Campeonato Mundial, que começa no dia 31 de outubro, no Japão.

– As equipes estarão reforçadas no Grand Prix, visando o Mundial. Será uma disputa muito forte. Cada partida será diferente, as escolas são muito diversas. Mas estamos bem preparadas – diz a levantadora Carol.

A oposto Sheilla também vê o Grand Prix como mais um degrau rumo ao Campeonato Mundial. E tem como inspiração o jogo decisivo da edição 2005, contra a Itália.

– A partida contra a Itália acabou sendo uma final. Vencemos por 3 sets a 2, um resultado inesperado para muita gente, que só reforçou a nossa confiança. Este ano, o Grand Prix será uma preparação para o Mundial, mas isso não muda a nossa vontade de vencer de novo – afirmou Sheilla, maior pontuadora da partida contra as italianas, com 31 acertos.

 
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