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 | 24/07/2006 17h35min

Milan encerra defesa de recurso em escândalo italiano

Time começará temporada local com 15 pontos negativos na tabela

Depois de Juventus, Fiorentina e Lazio passarem o sábado e o domingo defendendo seus recursos, nesta segunda foi a vez do Milan tentar se defender no processo que puniu os clubes envolvidos no escândalo de manipulação de arbitragens. O advogado do clube, Leandro Cantamessa, argumentou que a equipe rossonera não pode ser punida pelas ações de um dirigente que vivia às margens do clube.

Responsável pelo relacionamento do Milan com a comissão de arbitragem, o dirigente Leonardo Meani foi pego em ligações suspeitas e foi colocado como responsável pelo envolvimento do clube no caso. Por conta dessa participação, o time de Milão perdeu 44 pontos na campanha do último Campeonato Italiano, teve cassada a sua vaga na próxima Liga dos Campeões e ainda irá começar a próxima temporada do Italiano com 15 pontos negativos.

De acordo com Leandro Cantamessa, o Milan não pode ser penalizado tão severamente justamente pelo fato de Leonardo Meani não ser uma personagem importante no quadro diretivo do clube. “As ações de Leonardo Meani são autônomas e incontroláveis do ponto de vista do clube”, argumentou.

O advogado Marco de Luca, responsável pela defesa do ex-vice-presidente do Milan Adriano Galliani, fez coro com Cantamessa e negou o vínculo de seu cliente com as ações orquestradas por Meani.

– Galliani nunca aprovou as ações de Leonardo Meani – salientou.

A decisão sobre os recursos de Juventus, Milan, Fiorentina e Lazio no caso que puniu os quatro clubes pelo envolvimento no escândalo de manipulação de arbitragens deverá ser conhecido até esta terça-feira, data limite imposta pela União Européia de Futebol (Uefa) para que a Federação Italiana de Futebol (FIGC) divulgue seus representantes nas próximas competições continentais.

GAZETA PRESS

 
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