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Israel decide manter operações militares na Cisjordânia

Israel suspendeu na quinta-feira, dia 18, seus planos de amenizar suas operações militares na Cisjordânia e de iniciar negociações com palestinos ''moderados'' depois de um duplo atentado suicida ter matado três pessoas em Tel Aviv. Os ataques palestinos quase simultâneos de quarta-feira, dia 17, aconteceram depois de uma emboscada a um ônibus no qual morreram sete israelenses perto de um assentamento judaico na Cisjordânia na terça-feira, colocando fim a um mês de relativa calma na região e minando os esforços para a retomada do processo de paz.

O gabinete do ministro de Defesa de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, afirmou que foram congelados os planos para diminuir as restrições impostas aos civis palestinos após os militares terem reocupado sete cidades da Cisjordânia no mês passado. Depois de atentados suicidas terem matado 26 pessoas em Jerusalém nos dias 18 e 19 de junho, o Exército reocupou sete das oito grandes cidades controladas pelos palestinos na Cisjordânia. Desde o início, em setembro de 2000, do levante palestino contra a ocupação israelense, foram mortos ao menos 1.447 palestinos e 558 israelenses.

Um porta-voz do governo afirmou que os planos de iniciar negociações com palestinos considerados ``moderados'' por Israel foram suspensos depois dos recentes episódios de violência. Os encontros deveriam dar prosseguimento às negociações da semana passada, as primeiras com autoridades de alto escalão a acontecer em quatro meses. Israel voltou a acusar a Autoridade Palestina pelos ataques. A liderança palestina novamente negou ser responsável pelas ações.

Os atentados em Tel Aviv foram os primeiros a acontecer em Israel em um mês. Os dois suicidas palestinos detonaram as bombas com uma diferença de menos de um minuto em um bairro de estrangeiros. Segundo a polícia, dois estrangeiros foram mortos, mas a nacionalidade deles não foi divulgada.

Os esforços da comunidade internacional para recolocar nos trilhos o processo de paz após 21 meses de conflito avançaram pouco desde que Israel e os EUA exigiram reformas na Autoridade Palestina e o afastamento do presidente Yasser Arafat. Eleições presidenciais e parlamentares foram marcadas pela liderança palestina para janeiro próximo. As informações são da agência Reuters.

 
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