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Autoridades colombianas se demitem após ameaças

As renúncias, pressionadas pelas Farc, devem ocorrer na segunda-feira

Cem prefeitos, vereadores e deputados do departamento de petróleo de Arauca, na Colômbia, decidiram renunciar em massa diante das ameaças do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A decisão, conforme o prefeito da cidade, Jorge Cedeño, foi tomada de forma conjunta na quinta-feira à noite durante uma reunião dos funcionários para analisar o tempo determinado pela guerrilha para que renunciassem. O prazo terminaria neste sábado, 22 de junho, e as renúncias devem acontecer na segunda-feira.

Em 12 de junho passado, as Farc ameaçaram declarar como "objetivos militares" o governador, sete prefeitos, 77 vereadores, 11 deputados departamentais (estaduais) e dois congressistas da região petrolífera, fronteiriça com a Venezuela, se não abdicasse dos cargos dentro de 10 dias. O governador interino de Arauca, Carlos Eduardo Bernal, que não renunciará, rejeitou a decisão e anunciou que não aceitará as demissões dos funcionários ameaçados.

Embora se tenha planejado criar uma comissão mediadora para falar com os rebeldes sobre o caso, os seus integrantes não receberam autorização da Defensoria do Povo, da Defesa Civil e da Arquidiocese de Arauca para adiantar as gestões. A legislação proíbe autoridades regionais e locais de promover diálogos com os grupos armados, já que essa tarefa compete exclusivamente ao Executivo.


 
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