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 | 11/06/2002 12h24min

Missão do FMI deve chegar ao país na próxima quinta

O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, anunciou no final da manhã desta terça-feira, 11 de junho, que a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegará ao país na próxima quinta-feira. Os enviados do fundo viriam à Argentina para negociar. O líder da missão será John Thortorn, o número dois de Anoop Singh no organismo.

A expectativa do governo argentino é garantir empréstimo financeiro. Na última quinta-feira, Lavagna já havia conversado com Singh durante 40 minutos. O fundo se mostrou insatisfeito com as medidas tomadas pelo governo para flexibilizar as restrições ao saques bancários – o chamado corralito. Para o FMI, a troca voluntária por bônus pode provocar alta do preço do dólar.

Neste domingo, o governo argentino anunciou que alguns bancos poderão antecipar a devolução dos depósitos retidos desde dezembro no corralito. A autorização, informou o secretário da Fazenda, Guillermo Nielsen, estará incluída no decreto presidencial que estabelece o sistema de troca dos depósito por bônus. Os bônus, com cinco a 10 anos de prazo, serão distribuídos em troca de parte dos depósitos.

Em julho, a Argentina tem de honrar pagamentos de US$ 17 milhões a organismos multilaterais. Caso não receba empréstimo, o país terá de pagar o valor com reservas do Banco Central, que atualmente são de pouco mais de US$ 10 bilhões. Analistas acreditam que, se as reservas ficarem abaixo deste piso, a estabilidade do governo será afetada. O presidente Eduardo Duhalde sustenta que já cumpriu as exigências do FMI para obter a ajuda financeira, ao aprovar a Lei de Subversão Econômica – que trata de crimes financeiros – e modificações na Lei de Falências.

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