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 | 10/06/2002 23h36min

Nações ricas boicotam Cúpula contra a fome

Principais líderes mundiais não aparecem na reunião que promete reduzir a miséria

A indiferença das nações mais poderosas do mundo ofuscou nesta segunda-feira, 10 de junho, a inauguração da Cúpula mundial da alimentação, em Roma, Itália. O encontro foi introduzido por um discurso do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, que, embora não tenha sido ouvido pelos principais líderes mundiais, pediu o combate à fome e à miséria.

Durante quatro dias, os delegados vão discutir maneiras de cumprir a promessa de reduzir pela metade, até 2015, a quantidade de pessoas que vivem na miséria. Na véspera da abertura, o diretor-geral da FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura) dizia que o combate à fome é uma prioridade política. Mas, entre os principais nomes mundiais, só o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e da Espanha, José María Aznar López, compareceram.

No primeiro dia da Cúpula, foi adotada uma declaração que confirma os princípios firmados em 1996, na qual a comunidade internacional se comprometeu em reduzir a 400 milhões o número de pessoas que vivem na miséria. Para atingir as metas, a ONU quer um aumento de US$ 24 bilhões no investimento anual em agricultura nos países pobres – algo difícil de arrancar das nações desenvolvidas.


 
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