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EUA impediram ataque radioativo no país

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, John Ashcroft, afirmou nesta segunda-feira, 10 de junho, que as autoridades americanas impediram um ataque com uma "bomba suja" no país, que estaria sendo planejado por um suposto militante da Al-Qaeda, a rede de Osama bin Laden.

Ao fazer o anúncio, Ashcroft elogiou a atuação da CIA, a agência de inteligência americana, e do FBI, a polícia federal, pelo esforço que levou à prisão do suspeito. As duas entidades têm sido duramente criticadas por não terem previsto os ataques de 11 de setembro do ano passado.

De acordo com Ashcroft, o americano Abdullah Al-Mujahir foi detido em 8 de maio no Aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago. Mujahir, cujo nome de nascimento é José Padilla, vinha do Paquistão, onde teria recebido treinamento terrorista.

Segundo o subsecretário de defesa americano, Paul Wolfowitz, o suspeito viajou aos EUA em missão de reconhecimento e, por isso, não tinha ainda um alvo definido dentro dos EUA. Outras autoridades de Defesa indicaram, porém, que Washington seria o mais provável alvo de Muhajir.

O americano será tratado pelos Estados Unidos como "um inimigo combatente", o que significa que terá menos direitos legais do que um réu comum, em um caso penal. O suspeito está sob a custódia do Departamento da Defesa e se encontra detido temporariamente em uma prisão da Marinha na Carolina do Sul.

Ashcroft disse que Al Mujahir cumpriu pena de prisão nos EUA no começo dos anos 90 por envolvimento com gangues de rua em Chicago. Em 2001, ele teria viajado para o Paquistão e o Afeganistão, onde teria se encontrado com membros da Al-Qaeda.

Em fevereiro, um time de especialistas removeu dois contêineres com estrôncio-90 de uma área de floresta próxima à vila de Dzhvari, a cerca de 250 quilômetros ao noroeste da capital, Tbilisi. Acredita-se que o material radioativo tenha sido usado durante a construção de uma usina hidrelétrica no local há 30 anos. À época da descoberta, militares da Geórgia afirmaram que outros dois contêineres estariam desaparecidos. Roubos de material radioativo foram reportados em várias ex-repúblicas soviéticas, como a Geórgia, desde o colapso da URSS em dezembro de 1991.

 
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