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Casa Branca tenta amenizar controvérsias sobre alertas recebidos

Senadores e deputados cobram explicações e querem investigar o caso

A revelação de que a Casa Branca teria recebido alertas antes de 11 de setembro do ano passado sugerindo que os Estados Unidos seriam alvo de seqüestros aéreos deixou o governo do presidente George W. Bush numa situação difícil nesta quinta-feira, dia 16.

A assessora de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, concedeu uma entrevista na noite desta quinta para tentar abafar a controvérsia. Rice disse que os relatórios do serviço secreto mencionavam apenas que Al-Qaeda poderia realizar um 'seqüestro no sentido tradicional', e não falavam sobre atentados suicidas. A assessora explicou que as informações não foram divulgadas porque eram muito vagas e poderiam causar um colapso no sistema de aviação civil.

O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, especificou que todas as "agências apropriadas" foram alertadas, inclusive companhias aéreas do país. Ele negou que um dos memorandos, enviado em julho de 2001 pelo FBI do Estado do Arizona, pudesse ter evitado os atentados. No relatório, o FBI alertava para o fato de que grupos como a Al-Qaeda poderiam estar enviando estudantes para escolas de vôo nos Estados Unidos.

Mesmo assim, importantes senadores e deputados do país cobraram explicações da Casa Branca e exigiram uma investigação para determinar se Bush tinha ou não informações suficientes para evitar os ataques em Nova York e Washington que fizeram aproximadamente 3 mil vítimas fatais.

Segundo o jornal The New York Times, Bush teria recebido relatórios da CIA (a agência de inteligência dos EUA), e do FBI (a polícia federal americana), mencionando a possibilidade de seqüestros de jatos comerciais por integrantes da rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden.

 
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