O gabinete de segurança de Israel autorizou o primeiro-ministro Ariel Sharon a retaliar os palestinos pelo atentado que matou 15 pessoas em Tel Aviv, na última terça-feira, dia 7. O ato terrorista fez com que Sharon, que estava nos Estados Unidos apresentado plano de paz para o Oriente Médio para o presidente George Bush, antecipasse o retorno a Israel.

Nessa quarta, dia 8, Sharon chamou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) de "entidade corrupta e terrorista" e prometeu uma retaliação ao atentado suicida. As forças de segurança palestinas na Faixa de Gaza esvaziaram suas bases e quartéis e a população trancou-se em casa. Inicialmente, chegou-se a cogitar que a retaliação incluiria a expulsão do líder palestino Yasser Arafat de Israel, mas membros mais moderados do governo teriam convencido o premier israelense de descartar a possibilidade.