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Protestos na Europa pedem fim de ocupação israelense

Países da Europa realizaram protestos contra a ofensiva israelense em territórios palestinos, que já dura 15 dias. Em Amsterdã, na Holanda, manifestantes quebraram vitrines de lojas e houve confronto com policiais. Autoridades estimam que 10 mil pessoas participaram do ato. Pelo menos 18 manifestantes foram detidos. Na Alemanha, protestos reuniram 30 mil pessoas em diversas cidades. Em Londres, capital da Inglaterra, perto de 15 mil pessoas também fizeram uma manifestação.

Neste sábado, 13 de abril, um grupo de cristãos propôs ao secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, a suspensão temporária do cerco israelense à Belém. Pediram a Powell a negociação da saída de 200 palestinos armados e sitiados na Basílica da Natividade. Os cristãos ainda pediram apoio ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, e do papa João Paulo II. Um atirador palestino que estava no complexo da Natividade foi alvejado por soldados do exército israelense ao deixar o local neste sábado. Em outra ação do exército de Israel, um responsável local do movimento de resistência islâmica Hamas, na região de Nablus, norte da Cisjordânia, foi morto.

Ainda neste sábado, segundo fontes palestinas, o exército israelense teria realizado incursões em seis povoados palestinos autônomos da região de Jenin. Fontes médicas informaram que oito corpos de membros de uma mesma família foram encontrados entre as ruínas de uma casa no bairro histórico de Nablus. A cidade está ocupada por tanques de Israel.

Neste domingo, dia 14, está previsto um encontro entre Powell e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat. Powell irá ao complexo da ANP na cidade de Ramallah, onde Arafat está confinado há duas semanas. A informação foi confirmada horas depois de Arafat ter divulgado nota repudiando ataques terroristas contra civis, tanto palestinos como israelenses. Israel rejeitou a condenação de Arafat, acusando-o de jogo duplo. O secretário de Estado dos EUA está na região em missão para pressionar o fim da ocupação israelense e das ações terroristas. Na sexta, o secretário norte-americano esteve com Sharon. Os dois líderes não conseguiram chegar a um acordo sobre o cronograma para a retiradas do Exército das regiões palestinas ocupadas.

 
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