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PF mantém convocação de Roseana para a próxima quarta

Documentos encontrados na Lunus comprometem Jorge Murad

A Polícia Federal manteve a decisão de convocar a ex-governadora e presidenciável Roseana Sarney (PFL) para prestar depoimento na próxima quarta-feira, dia 17, em São Luís, mesmo diante da recusa dela em assinar a intimação levada à sua casa no último domingo. O advogado da pefelista confirmou que ela vai obedecer à convocação. Roseana vai falar no inquérito que apura o desvio de recursos públicos no projeto Usimar, um dos maiores fiascos da extinta Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Dois projetos financiados pela extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) podem ligar o ex-gerente de Planejamento do Maranhão, Jorge Murad, marido da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, às supostas fraudes ocorridas na autarquia, a partir de 1999. Nos documentos apreendidos na Lunus Serviços e Participações, há indícios fortes que podem fazer a vinculação entre os empreendimentos da Usimar Componentes Automotivos e Nova Holanda Agropecuária.

A empresa Usimar, que recebeu R$ 44 milhões da Sudam, nunca saiu do papel. Há suspeita de que Jorge Murad tenha influenciado para a aprovação do projeto, já que documentos encontrados na Lunus mostram que ele sabia de todos os procedimentos que estavam sendo tomados desde a aprovação da carta-consulta da empresa. O financiamento da Usimar foi aprovado no dia 14 de dezembro de 1999, durante uma reunião do conselho deliberativo da Sudam, presidida por Roseana Sarney, então governadora do Estado.

O empreendimento na Nova Holanda, que está sendo investigado pela Polícia Federal, recebeu cerca de R$ 20 milhões da Sudam e tem como acionista majoritário, a Agrima Indústria de Calcário que, até janeiro de 1994, pertencia a Jorge Murad. Os investigadores querem saber se ainda existe relação entre a empresa com Murad. Na análise dos documentos feita pelos procuradores, foram encontrados indícios de ligação entre o empreendimento e a Usimar.

Segundo procuradores, a empresa Lunus, de Murad e de Roseana Sarney, era como uma extensão da Secretaria de Planejamento, dirigida pelo marido da ex-governadora. Lá estavam documentos tanto da Usimar quanto da Nova Holanda, além da Agrima, da qual Murad foi sócio até 94.

 
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