Depois de quebrar duas vezes o recorde sul-americano dos 100m e duas o dos 50m peito, o catarinense Eduardo Fischer (foto) finalmente subiu ao pódio no 6º Mundial de Natação em Piscina Curta (25m). Neste domingo, dia 7 de abril, em Moscou, na Rússia, Fischer garantiu o bronze na final dos 50m peito ao cronometrar 27s26. O ouro foi para o ucraniano Oleg Lisogor, recordista mundial da distância, que marcou 26s42. A prata ficou com o português José Couto, com 27s22.

– Não tenho palavras para explicar o que estou sentindo – disse o nadador depois da prova. – É a minha primeira medalha em campeonato mundial e me sinto realizado. A alegria é grande e acho que não só para mim, mas para todos os nadadores do país e pessoas que querem ver o esporte crescer.

O catarinense já havia ficado em sexto lugar nos 100m peito no Mundial e integrou a equipe que bateu o recorde sul-americano nos 4x100m medley, também neste domingo. Formado por Fischer, Cleber Costa, Fernando Alves e Gustavo Borges, o time do Brasil cravou 3min35s59 – a marca antiga era de 3min36s58. O quarteto terminou em sétimo na prova vencida pelos Estados Unidos, com novo recorde mundial (3min29s00). A Austrália faturou a prata (3min29s35), e a Rússia o bronze (3min30s21).

Na final dos 100m livre, também disputada hoje, o argentino José Meolans bateu outra vez o recorde sul-americano com 47s09, mas ficou com a medalha de prata. O australiano Ashley Callus levou o ouro com 46s99, enquanto o argelino Salim Iles ficou com o bronze (47s66). Gustavo Borges chegou na sétima posição, com 48s20.

O Brasil terminou o Mundial conquistando duas medalhas (além do bronze de Fischer, Gustavo Borges ganhou a prata nos 200m livre), além de chegar a oito finais, quatro semifinais e ter outros seis atletas entre os 16 primeiros.