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 | 16/12/2005 17h49min

Indústria catarinense teve queda de 12% em 2005

Santa Catarina apresentou a terceira pior produção do Brasil

O desempenho da indústria catarinense em 2005 foi um dos piores da história. Os indicadores foram apresentados hoje, na última reunião do ano da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Os números apontam não apenas uma forte desaceleração, mas também uma queda acentuada nas vendas industriais.

De janeiro a outubro deste ano, período em que o Brasil registrou crescimento de 2%, a redução em Santa Catarina foi de 12%. O índice é similar ao ano de 2003, quando o Estado registrou uma queda de 12,9% nas vendas do setor.

O presidente em exercício da Fiesc Glauco José Côrte alertou para a gravidade dos indicadores. Para ele os empresários catarinenses terão vários desafio a enfrentar em 2006.

- As perspectivas são de crescimento inferior à média nacional, de novo. A projeção de crescimento global é de 4% a 5%. No Brasil, que deve incrementar o Produto Interno Bruto (PIB) em, no máximo, 2,7% este ano, o crescimento previsto para 2006 é de 3% a 3,5% - destaca o presidente em exercídio da Fiesc.

Dos estados brasileiros, Santa Catarina teve a terceira pior produção ndustrial, com tímida variação de 0,7% no mesmo período. Apenas os Estados do Ceará  (-0,6%) e do Rio Grande do Sul (-3,8%) conseguiram ter desempenho inferior. A média brasileira ficou em 3,4%.


Durante a reunião, Côrte apresentou as projeções do Banco Central (BC) para o próximo ano, comparando-as com os números de 2005. O superávit da balança comercial deve fechar este ano em US$ 43,7 bilhões e cair para US$ 36 bilhões em 2006. O índice oficial da inflação (IPCA) fecha 2005 em 5,6% e cai para 4,5% no ano que vem.

O presidente da Fiesc ressaltou, porém, que o empresariado teve uma importante conquista este ano, a aprovação do código de defesa dos contribuintes (com a instituição de um conjunto de normas para equilibrar a relação entre fisco e o setor produtivo).

- No dia 22 de janeiro, o governador Luiz Henrique da Silveira vem à Fiesc para sancionar o projeto de lei. Será mais fácil enfrentar os desafios de 2006 com este instrumento - diz ele.


 
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