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 | 07/12/2005 16h43min

Conselho pode não votar mais relatórios de cassação em 2005

Izar diz que não faz sentido recomendar perda do mandato se decisão será em 2006

O Conselho de Ética da Câmara decidiu hoje que não irá fazer a leitura e a votação de nenhum dos relatórios dos 12 processos de cassação que tramitam no órgão atualmente, a não ser que haja convocação extraordinária do Congresso no recesso. Como isso não deve ocorrer, todas as votações devem ser adiadas para 2006.

Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do órgão, explicou que não há motivo para votar a cassação de um parlamentar neste ano se a votação no plenário da Câmara só poderá ser feita entre fevereiro e março de 2006. Izar disse que há matérias para serem votadas no plenário durante o recesso mas afirmou que os parlamentares não querem assumir o desgaste de uma convocação extraordinária devido aos gastos com o pagamento de subsídios.

Segundo ele, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, não quer decidir sozinho sobre a convocação e tem negociado com todos os líderes partidários. Contudo, tudo indica que não haverá consenso. 

– A minha parte eu já fiz. Temos até matérias para votar na convocação extraordinária, mas o pessoal não quer se desgastar junto à opinião pública –afirmou.

Com isso, nem o processo do deputado Roberto Brant (PFL-MG) deve ser votado neste ano, embora o relatório já esteja pronto, porque não haverá tempo para votação no plenário. Segundo Izar, não faz sentido o Conselho recomendar a cassação de um mandato e o parlamentar ter de esperar até o ano que vem para ter uma decisão sobre seu futuro.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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