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 | 01/12/2005 14h20min

Lula diz que retração no PIB é alerta para o governo

Presidente afirma que crescimento vai ser mais vigoroso em 2006

Ao discursar na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a queda de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre é um alerta para o governo analisar o que está acontecendo. Lula ressaltou que em hipótese alguma se pode começar 2006 sem mostrar à sociedade que o crescimento vai ser mais vigoroso no próximo ano do que em 2004 e 2005 e afirmou que, apesar da queda do PIB, continua com a certeza de que o Brasil entrou numa rota definitiva de crescimento e desenvolvimento.

- Não podemos permitir em hipótese alguma que se comece 2006 sem dar sinais para a sociedade de que o crescimento vai ser mais vigoroso do que em 2004 e 2005. O que aconteceu foi um alerta para nós. Vamos ver o que está acontecendo direitinho. Ver o que a crise política tem de incidência nisso e o que a política de juros tem incidência nisso - afirmou.

Lula disse acreditar que o quarto trimestre confirmará o crescimento da economia e ressaltou que o país entrou definitivamente na rota de redução dos juros. O presidente também disse que, mesmo o resultado global sendo negativo no terceiro trimestre, houve dados positivos, como o crescimento do consumo das famílias e o aumento do salário.

- Quem trabalha no comércio sabe que terá um Natal promissor. Não há por que não continuar acreditando que o que plantamos é o que o Brasil precisa. Com toda lealdade, continuo acreditando que não há nenhuma razão para que qualquer brasileiro não acredite que o Brasil vai continuar crescendo e vai crescer fortemente. Isso não tem retorno - discursou.

Apesar do otimismo, Lula admitiu que não esperava um número tão ruim.

- Já esperava um trimestre ruim, mas não esperava o número que foi.

Lula assegurou aos empresários que não vai tomar nenhuma medida eleitoreira em 2006 e que enfrentará o ano eleitoral com tranqüilidade.

- Ano eleitoral é sempre mais difícil no Brasil. As pessoas têm medo e fazem terrorismo, mas isso não moverá a cabeça do presidente. Não tomarei nenhuma atitude em função das eleições.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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