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 | 28/02/2002 08h52min

Europeus se despedem de suas moedas nesta sexta

O marco alemão está prestes a se tornar peça de colecionadores. A moeda deixa de circular no comércio a partir desta sexta-feira, dia 1º. Além do marco, outras oito moedas de países integrantes da União Européia também têm a morte decretada. O dracma grego, a moeda mais antiga do mundo (surgiu no século VII antes de Cristo, na Ásia), e a lira italiana, por exemplo, se unem ao destino do florim holandês, da libra irlandesa e do franco francês, que já deixaram de ser transacionados no dia-a-dia do comércio. O euro passou a ser a moeda comum desses países.

O período de transição começou em 1º de janeiro, quando o euro começou a circular em cédulas e moedas, e termina hoje. As pessoas que ainda possuem notas ou moedas desses 12 países podem trocá-las em bancos comerciais até 30 de junho. Caso percam o prazo, somente os bancos centrais dos países afetados pela troca farão a permuta. O fim do período de convivência das duas moedas não deverá representar grandes alterações na rotina desses países.

Na Alemanha, desde meados de janeiro quase todos os pagamentos foram feitos em euros e já é difícil encontrar marcos em circulação. Há atualmente na Alemanha notas e moedas em circulação no valor de 96,5 bilhões de euros, sendo que 19% ainda são marcos. Mesmo que a rotina não sofra grandes modificações, o desaparecimento do marco no imaginário dos alemães é bem mais lenta.

Segundo a enquete, feita com 1.016 pessoas pela revista Focus Money, 47,7% se dispõem a utilizar o marco de novo. O índice é ainda maior entre as mulheres – 54% se declararam a favor da antiga moeda. O marco, afinal, representou em 50 anos a prosperidade econômica da Alemanha e o retorno da democracia. A área de influência do euro, porém, poderá aumentar no futuro com a entrada de novos países na União Européia. Os primeiros candidatos são Chipre, Malta e Turquia. Eslováquia, Lituânia e Letônia também negociam a inclusão. Além disso, Suécia, Dinamarca e Inglaterra estão aptos a adotarem o euro – referendos, no entanto, rejeitaram até agora a proposta.

 
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