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 | 25/11/2005 17h10min

Calheiros diz que não há interferência do Judiciário no Legislativo

Presidente do Congresso diz que crise já eliminou 70 pessoas da esfera pública

O presidente do Senado e do Congresso Naiconal, Renan Calheiros, afirmou hoje que não considera que esteja ocorrendo interferência do Poder Judiciário no Legislativo, em razão do julgamento no Supremo Tribunal Federal de questões constitucionais a respeito do processo de cassação do mandato do ex-ministro José Dirceu.

– Eu não considero interferência, porque o Supremo está cumprindo o seu papel. Quando o Supremo mandou instalar a CPI dos Bingos, ninguém entendeu como interferência, entendeu como um direito da minoria – disse Calheiros.

O senador definiu a corrupção no Brasil como "uma praga generalizada que atinge a todos os partidos".

– Mais de 70 pessoas já foram ejetadas dos cargos que ocupavam – afirmou o senador.

Calheiros defendeu a aprovação de uma reforma política eleitoral para que as eleições de 2006 não aconteçam com os mesmos equívocos.

– Nós temos três comissões parlamentares de inquérito funcionando no Congresso Nacional. E queremos que tudo se conclua, tudo se esclareça, porque a sociedade quer as respostas – disse Renan.

O senador falou à imprensa após ser condecorado com a Ordem do Mérito Latino-Americano, na 21ª Assembléia Ordinária do Parlamento Latino-Americano (Parlatino). A comenda também foi entregue ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo. Entre os temas em discussão nesse evento estão o combate à corrupção política e o fortalecimento da democracia.

AGÊNCIA BRASIL
 
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