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 | 25/11/2005 11h31min

PNAD aponta avanço nos indicadores de educação em 2004

Analfabetismo entre pessoas a partir de 10 anos caiu para 10,4%

Os indicadores de educação no país continuam avançando, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2004), divulgada hoje pelo IBGE. A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais de idade caiu de 10,6% na pesquisa de 2003 para 10,4% em 2004. Em 1992, a taxa era de 16,4%. Entre os jovens de 10 a 14 anos, no entanto, a taxa teve um pequeno aumento entre 2003 e 2004, subindo de 3,5% para 3,6%, mas a melhoria em 23 anos é animadora. Em 1992, essa taxa era de 12,4%.

Em 2004, no contingente de 10 anos ou mais de idade, as diferenças regionais foram mais acentuadas, refletindo a evolução diferenciada dos níveis de escolarização regionais. O analfabetismo nesta faixa variou de 5,7% na região Sul a 20,6% no Nordeste. Na região Norte a taxa foi de 11,7%; no Centro-Oeste, de 8,3%; e no Sudeste, 6,1%.

Nos últimos cinco anos, segundo o IBGE, também "foi possível verificar que houve melhoria acentuada no nível de escolarização das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade". Considerando as faixas de idade em que as crianças e adolescentes deveriam estar cursando o ensino pré-escolar, o fundamental e o médio, verificou-se que, de 1999 para 2004, a parcela que não freqüentava escola diminuiu de 29,0% para 18,2% no grupo de 5 e 6 anos de idade; de 4,3% para 2,8% no de 7 a 14 anos de idade; e de 21,5% para 17,8% no de 15 a 17 anos de idade.

A PNAD também mostrou as diferenças regionais nos indicadores de educação. No país, o percentual de jovens com 7 a 14 anos de idade fora da escola - faixa etária em que as crianças deveriam estar cursando o ensino fundamental - foi de 2,9%. Os melhores resultados foram no Sudeste (1,9%) e Sul (2,2%), mas nas outras regiões os percentuais dobram para 5,1%, no Norte, e 3,9% no Nordeste. Esse indicador no Centro-Oeste, foi 2,8%.

Para o total de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade, o percentual dos que não freqüentavam escola em 2004 foi de 8,9%. Enquanto no Sudeste a proporção chega a 6,7%, na região Norte esta proporção quase que dobra (12,9%). Ainda nesse grupo de 5 a 17 anos de idade, o percentual de homens que não freqüentavam escola é maior (9,5%) do que o das mulheres (8,4%).

Em relação ao pré-escolar, as crianças de 5 e 6 anos que não freqüentavam escola representaram 18,9%. Os resultados desse indicador para as regiões Sudeste (13,9%) e Nordeste (15,9%) ficaram substancialmente abaixo dos referentes às demais (25,8% na Centro-Oeste, 27,3% na Sul e 31,0% na Norte) .

Embora com cobertura diferenciada, a rede pública de ensino atendia, em 2004, a grande maioria dos estudantes de 5 anos ou mais de idade (80,9%). Freqüentavam escola pública 26,1% dos estudantes do ensino superior, 85% do médio, 89% do fundamental e 75,7% do pré-escolar.

Em termos regionais, as maiores diferenças na proporção de estudantes em escolas da rede pública ocorreram no ensino superior. Enquanto na região Sudeste 18,6% dos estudantes do ensino superior freqüentavam escola pública, no Norte eram 46%.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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