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 | 13/11/2005 23h19min

Ibama recolherá material de aves na Lagoa do Peixe

Área no sul do Rio Grande do Sul recebe aves migratórias

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizará, em dezembro, em conjunto com os ministérios da Agricultura e da Saúde, um mutirão de coleta de amostras de sangue dos animais no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, entre Tavares e Mostardas, no sul do Estado.

No local, ocorre até terça o Festival Brasileiro de Árvores Migratórias. Com 34,4 mil hectares, a reserva é um dos principais pontos de alimentação de aves migratórias no país. O Ibama também irá explicar aos moradores da região como agir ao encontrar animais mortos, em razão da gripe aviária.

– Há três anos estamos coletando material em pontos estratégicos do território nacional e, até agora, não encontramos o vírus. Mas é preciso continuar com o trabalho de prevenção porque o risco existe – acrescenta  a chefe do parque, Maria Teresa Queiroz Melo.

Além da gripe das aves, os exames analisam a probabilidade de contaminação por hantavírus ou Vírus do Oeste do Nilo. As coletas também ocorrem em parques no Maranhão, em Amazonas, no Amapá e em Mato Grosso, locais preferenciais de concentração de espécies migratórias.

Rasa, em média com 60 centímetros de profundidade, a Lagoa do Peixe é rica em crustáceos, microorganismos e peixes. Refeições perfeitas para os animais que viajam milhares de quilômetros em busca de alimento. Pelo menos 27 espécies migratórias já foram identificadas na unidade de conservação, 22 delas do Hemisfério Norte.

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