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O desembarque ontem, dia 20, de 53 fuzileiros navais britânicos na capital do Afeganistão, Cabul, marca o início de uma nova era no país – exatamente no dia em que a guerra americana contra o terror completa cem dias. A tropa, que faz parte da força de paz internacional, tem nos próximos dois dias uma missão específica.
Os marines britânicos vão garantir a virada de uma importante página da história afegã – a instalação amanhã, dia 22, do novo governo interino, chefiado por Hamid Karzai. Depois de semanas de discussões, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) autorizou ontem por unanimidade a instalação da força multinacional, que vai atuar durante seis meses em Cabul e nas principais cidades afegãs.
Nos primeiros três meses, a chefia da operação ficará nas mãos da Grã-Bretanha. O governo que assumirá amanhã vê a missão com olhos críticos. Segundo o futuro ministro da Defesa afegão, Mohammed Fahim, existem profundas diferenças entre o novo governo e a ONU sobre o papel da força de paz internacional.
– Eles estão aqui porque querem estar. Mas a presença deles é simbólica – disse Fahim.
As Nações Unidas, entretanto, contemplam um papel mais significativo para os soldados de paz. Segundo a resolução aprovada ontem, a força inicial de mil homens deve crescer posteriormente para 5 mil. A resolução também diz que “a situação no Afeganistão ainda constitui uma ameaça à paz” – e dá aos soldados o direito de usar a força militar se necessário.
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