As obras do contorno viário da Grande Florianópolis devem começar em março, segundo previsão da empresa OHL, mas o início dos trabalhos depende de liberação da licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O trajeto é o mais curto, entre Palhoça e Biguaçu.

Os recursos estão disponíveis, mas não há informação da segunda etapa, que abrange uma extensão maior até o quilômetro 178 e cuja inclusão é reivindicada por prefeitos da região.

A empresa divulgou a informação do começo das obras após audiência na tarde desta segunda-feira  em Florianópolis entre o seu presidente, José Carlos Ferreira, o governador Raimundo Colombo, e o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini.

Cobalchini acredita que a execução do trajeto mais longo comece ainda no primeiro trimestre do ano que vem, e a expectativa é de que sejam construídos os 51 quilômetros, atendendo aos anseios dos prefeitos da região com a inclusão dos trechos anteriormente previstos. Ele estima que os recursos alcancem R$ 270 milhões.

O secretário afirmou ainda que a empresa garantiu a inclusão de trechos reivindicados como o acesso a Biguaçu. Segundo Cobalchini, a previsão é que o contorno seja concluído até 2016.

— O gesto da concessionária em ir ao encontro do governador é importante e é possível o traçado ser readequado — comentou o secretário prevendo a segunda etapa.

Os detalhes da obra ainda não foram divulgados e também não foi apresentada a proposta de reajuste de pedágio a partir dos investimentos. A OHL informou que tem 2,5 mil funcionários no Estado e que investiu este ano R$ 280 milhões nas rodovias catarinenses.

Pela manhã, o governo havia discutido o contorno viário em reunião com empresários, deputados e prefeitos na Federação das Indústrias de SC (Fiesc). Foi reivindicado que a obra seja feita em uma etapa.