Mobilidade urbana | 28/11/2011 17h22min
A Capital de SC não é só problemas. Tem patrimônios culturais, naturais e bons projetos. Dando continuidade ao debate sobre a cidade, o Diário Catarinense apresenta ações apontadas pela prefeitura como positivas.
Embora especialistas ressaltem que procedimentos isolados não bastam para resolver os entraves, é preciso valorizar o que está sendo feito de bom.
Tarifa integrada de ônibus
O sistema integrado de cobrança no transporte coletivo foi implantado em 2003 em Florianópolis. Até então, um morador que saía do Norte da Ilha para o Continente, por exemplo, tinha que pagar duas tarifas de ônibus. E as tarifas continuavam diferenciadas.
— Se a pessoa saía do Continente para a região central da cidade, a tarifa era de R$ 1,50. Caso quisesse seguir para as praias do Norte, tinha que se pagar a diferença no terminal, porque Norte e Sul da Ilha tinham tarifa de R$ 2,75 — conta o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva.
A unificação da passagem de ônibus na cidade teve como objetivo a popularização do transporte coletivo. Mesmo assim, com a medida veio reajuste de 24,68% das tarifas, para que as empresas suportassem a redução de arrecadação, além do investimento em novos equipamentos e no aumento de 30% da frota, implantados na mesma época.
Outra ação que contribuiu para a mobilidade de moradores na cidade foi a implantação do transporte nos morros da Capital, na década anterior. De acordo com Waldir, a primeira linha desse tipo foi no Morro da Queimada, em 1992.
Hoje, cerca de 95% da cidade consegue pegar um ônibus em até 2 mil metros, segundo o Setuf.
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