| 14/08/2005 20h13min
Em uma partida marcada por um final polêmico, Botafogo e Santos empataram por 3 a 3 no início da noite deste domingo. O gol que deu números finais ao placar foi marcado nos acréscimos da segunda etapa, em um pênalti que foi batido duas vezes pelo atacante botafoguense Alex Alves - na primeira cobrança, o goleiro Lauro defendeu.
Com o resultado, as duas equipes continuam muito próximas na tabela de classificação do Brasileirão: o Santos fica no 7º lugar, com 33 pontos, enquanto o Botafogo ocupa a oitava colocação, com 32. No próximo final de semana, os santistas recebem o Figueirense na Vila Belmiro, e os cariocas viajam para enfrentar o Fortaleza.
Jogando em casa, o Botafogo tomou a iniciativa no começo da partida. A equipe carioca era mais presente no ataque, enquanto os santistas buscavam os contra-ataques. A primeira grande chance dos donos da casa, porém, ocorreu apenas aos 14 minutos, quando Reinaldo cabeceou rente à trave direita do gol de Saulo.
Os paulistas, entretanto, eram até mais perigosos contra-atacando. Aos 15, a equipe reclamou um pênalti não marcado por um empurrão de Emerson sobre Diego. E, logo no lance seguinte, aos 16, Robinho recebeu passe de Giovanni, entrou na área pela direita e finalizou cruzado, mas para fora, desperdiçando ótima chance.
Aos 21 foi a vez do Botafogo chutar para fora, com Reinaldo, uma boa oportunidade. Mas aos 32, enfim, a pontaria foi certeira: Ramon cobrou escanteio, Reinaldo apenas desviou e, na segunda trave, Alex Alves não desperdiçou, abrindo o placar para os cariocas.
Só que a alegria botafoguense durou apenas três minutos. Porque, aos 35, Robinho fez linda jogada sobre Oziel, na ponta direita do ataque santista. Depois de driblar o botafoguense duas vezes, ele cruzou na cabeça de Diego, que empatou o jogo.
Depois do empate, o cenário da partida se inverteu, e foi o Santos que passou a procurar mais o ataque. O resultado foi que, aos 45, o árbitro Heber Roberto Lopes marcou um pênalti quando Scheidt, discretamente, puxou Diego pela camisa dentro da área. Ricardinho bateu no canto esquerdo do gol de Max e fez Santos 2 a 1.
O segundo tempo começou como o primeiro: com o Botafogo mais presente no ataque, embora sem criar grandes chances. Aos 16 minutos, o técnico Péricles Chamusca foi chamado de burro pela torcida botafoguense ao tirar Ramon para colocar em campo o meia Zé Roberto, que fez sua estréia pelo clube.
Não demorou muito e o Botafogo chegou ao empate. Aos 19 minutos, após escanteio cobrado pela esquerda, a bola sobrou nos pés do zagueiro Emerson, que, no meio da área, desmarcado, não precisou nem sair de lugar para chutar rasteiro e marcar.
Após sofrer o empate, o Santos voltou a buscar o ataque. Max defendeu uma boa jogada do Santos, finalizada por Robinho, aos 25. No lance seguinte, aos 26, o goleiro botafoguense não teve chances: Giovanni deu um lindo passe de calcanhar para Wendel. O lateral cruzou pela esquerda e Élton só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Com a desvantagem no placar, foi a vez do Botafogo procurar novamente o ataque. Com chutes de Alex Alves, que Saulo defendeu, e Glauber, para fora, os cariocas chegaram perto do empate.
Aos 43 minutos, Heber Roberto Lopes viu o lateral-direito Flávio segurar Alex Alves dentro da área. Pênalti, que o próprio atacante bateu, e Lauro defendeu. O assistente, porém, informou que o goleiro santista se adiantou, e Lopes mandou que a cobrança fosse repetida. Na segunda vez, Alex Alves não desperdiçou e deu números finais ao jogo.
O santista Flávio, no lance do pênalti, e o zagueiro botafoguense Scheidt ainda foram expulsos no final da partida.
As informações são da Agência Placar.
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