| 14/12/2001 23h04min
O lema da campanha de Felipe de Oliveira (foto) é “Clube Forte, Time Forte”. Na verdade, sua proposta é dar continuidade à política de “pés no chão” implantada no Inter pelo grupo liderado por Fernando Miranda. Segundo o material divulgado pelo comitê de Oliveira, os dois anos que passaram foram suficientes para sanear as contas. Ainda de acordo com o programa de gestão, agora seria o momento de buscar investidores para montar um grupo qualificado. As formas de captação destes recursos, porém, não estão explicitadas. Há sugestões e possibilidades.
A era Miranda, que terá prosseguimento caso Oliveira seja eleito, foi marcada pela administração profissionalizada e baseada em critérios científicos. Nos dois últimos anos, duas das expressões mais usadas pelos integrantes da diretoria foram “gestão multidisciplinar” e “desenvolvimento sustentado”. A figura do coordenador técnico, personalizada por João Paulo Medina, ganhou força no Departamento de Futebol. Entre outras novidades implementadas, Medida criou o InterCenter, um banco de dados para pesquisa de atletas no mercado e análise do rendimento dos jogadores colorados.
Tornou-se comum no Beira-Rio a utilização de câmeras nos treinos para apoiar a comissão técnica na preparação das estratégias. Quando o técnico Carlos Alberto Parreira assumiu o grupo, pouco antes do início do Brasileirão, até pardais – aqueles usados para controlar a velocidade dos automóveis – integraram a lista de parafernálias adotadas para medir a capacidade física dos jogadores. Entre outras novidades esteve o projeto encomendado à Liverpool University e à Fundação Getúlio Vergas para delinear o perfil do torcedor colorado.
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