| 13/04/2005 23h05min
André Mocciaro, delegado da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, admitiu nesta quarta, dia 13, que poderá solicitar a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária dos empresários Walmor Schaefer e Jamel Nasser, detidos desde o último domingo no Presídio Central. Ambos admitiram ter recebido os R$ 555.799 enviados pela ISL em agosto de 2000 para o pagamento de multas relativas às contratações de Amato, Astrada e Paulo Nunes.
– Como ele sempre esteve à disposição da Justiça, em momento algum pensei em ingressar com um habeas corpus para que ele fosse liberado – afirmou nesta quarta Amaury Galdino, advogado de Nasser. Pelos cálculos do advogado, o prazo de prisão temporária de seu cliente se encerra nesta quinta, dia 14.
Nesta quarta, o segundo depoimento do empresário catarinense Walmor Schaefer permitiu uma evolução no inquérito que apura o destino dos cheques enviados pela multinacional suíça. A partir do
depoimento de Schaefer, outras pessoas deverão
ser convocadas a prestar esclarecimentos. Uma delas é o sócio de Schaefer em uma empresa localizada em Blumenau (SC).
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