No Maracanã, em Mogi Mirim, no Barein, em Dortmund, Barcelona ou Albacete, o domingo foi marcado por homenagens ao papa João Paulo II nas competições esportivas do mundo. No Grande Prêmio do Barein de Fórmula 1, a Ferrari colocou uma tarja preta no bico dos carros de Michael Schumacher e Rubens Barrichello. O piloto alemão declarou que o clima de tristeza pela morte do papa, que recebeu os membros da equipe italiana no início do ano, afetou o desempenho da equipe na corrida.

A rodada do Campeonato Italiano foi cancelada e transferida para o dia 20 de abril por causa da morte do pontífice, ocorrida no sábado, dia 2. Nos jogos de futebol realizados nos outros países, diversas manifestações de torcedores e jogadores lembraram a morte do pontífice. No Maracanã, estádio que recebeu João Paulo II por duas vezes, em 1980 e 1997, os torcedores que acompanhavam a final da Taça Rio entre Flamengo e Fluminense estenderam cartazes e bandeiras em homenagem ao papa. Os jogadores rezaram antes do início da partida enquanto o placar eletrônico fazia referência ao homenageado e os torcedores cantavam o hino "João de Deus", música que marcou a passagem do papa pelo Brasil.

Em Mogi Mirim, os jogadores do São Paulo usaram uma tarja preta no braço esquerdo do uniforme no jogo contra o Santos que marcou a conquista do título do Campeonato Paulista. Na Alemanha, os jogadores de Borussia Dortmund e Hertha Berlin fizeram silêncio em homenagem ao papa enquanto a imagem do pontífice era projetada no painel eletrônico do estádio. Em Barcelona, na Espanha, os jogadores de Barcelona e Betis se reuniram no centro do gramado do Camp Nou para um minuto de silêncio. O Real Madrid enfrentou o Albacete com um uniforme todo preto com uma tarja branca no braço. O atacante Ronaldo, que em companhia de sua mãe foi recebido pelo papa em uma visita ao Vaticano em 1998, também participou da homenagem.

As informações são da agência Reuters.