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 | 04/11/2004 14h24min

Clube mudará modelo de gestão para 2005

Sem dinheiro em caixa, direção buscará parcerias e apoio de investidores

O Grêmio passará por uma profunda alteração em sua estrutura de comando a partir de 2005. O novo estatuto do clube, cujo texto final já está concluído, prevê a criação de um Conselho de Administração, ao qual estarão subordinados quatro diretores-executivos, todos remunerados. O futuro presidente terá seus poderes diminuídos. Mesmo sem assumir qualquer cargo, o ex-presidente Fábio Koff irá se empenhar pessoalmente na montagem do time para 2005.

Os futuros comandantes do Grêmio já assimilaram a idéia do rebaixamento. Só tratam de amenizar o máximo que podem a dor da torcida, formando uma equipe capaz de garantir o retorno à Série A ainda na próxima temporada. Até a semana que vem, será conhecido o sucessor de Flávio Obino na presidência.

Sem dinheiro para gastar em contratações, o Grêmio utilizará duas estratégias básicas para montar o time de 2005. A primeira é buscar o apoio de investidores. A segunda estratégia é trazer para o Olímpico jogadores que não estejam sendo aproveitados por seus clubes. Atualmente, em função de dívidas não saldadas, a imagem do Grêmio entre outros clubes não é boa, e alguns até evitam negociar seus jogadores com o time gaúcho.

Valendo-se de seu prestígio nacional como presidente do Clube dos 13, Fábio Koff será o ponta-de-lança do Grêmio nessas negociações.  Funcionará o esquema de parceria. Valorizado no Olímpico, o jogador renderá dividendos ao seu clube de origem quando for negociado.

A figura tradicional do presidente com plenos poderes deixará de existir. O clube será gerido por um Conselho de Administração, como ocorre com muitas empresas. O presidente do Conselho será o presidente do clube. Ele atuará em conjunto com seis vice-presidentes, escolhidos entre os conselheiros. Serão criadas a diretoria de esportes, a de administração e financeira, a jurídica e a comercial e de marketing. Remunerados, os diretores terão sua atuação fiscalizada pelo Conselho de Administração, podendo ser demitidos caso os resultados não agradem.

As informações são do jornal Zero Hora.

LUIS HENRIQUE BENFICA

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