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O governador gaúcho, Germano Rigotto, lançou nesta segunda-feira, dia 30, na Expointer, em Esteio, o Programa de Rastreabilidade Bovina do Rio Grande do Sul. A solenidade ocorreu no auditório da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil.
A iniciativa, fruto de uma parceria das secretarias do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais e da Agricultura e Abastecimento, Caixa RS, Sebrae, Emater, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Farsul e Senar, visa dar competitividade à carne gaúcha nos mercados nacional e internacional, oferecendo maior segurança alimentar aos consumidores e garantindo sanidade animal. O sistema permite a identificação de origem dos terneiros desde o campo até o consumidor, acompanhando todos os eventos, manejos e movimentações do animal.
– Rastreabilidade é sinônimo de qualidade. É um passo importante para ganhar mercados internacionais – afirmou Rigotto.
O Rio Grande do Sul responde por 9% das exportações de carne no Brasil que, em 2003, tornou-se o maior exportador mundial do produto, com vendas externas de 1,3 milhão de toneladas ao ano. O Ministério da Agricultura estabeleceu como prazo limite até o final de 2005 para que todo o rebanho de bovinos e bubalinos das zonas livres de febre aftosa com vacinação – como é o caso do RS – esteja cadastrado no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).
– A união de entidades na promoção do programa permite que o Rio Grande do Sul saia na frente de outros Estados – declarou o governador.
Foram impressos 10 mil manuais explicativos que serão entregues aos produtores a fim de conscientizá-los sobre a importância de aderir à rastreabilidade.
No mesmo ato, foi lançado o Bônus de Rastreabilidade de incentivo aos produtores que aderirem ao programa. A meta é cadastrar 700 mil terneiros nascidos entre 2004 e 2005, sendo que o limite de concessão de bônus é de até 300 animais por propriedade. De acordo com a coordenadora do Programa de Rastreabilidade e diretora de Operações do Sebrae/RS, Suzana Kakuta, o custo de cada rastreador, colocados nas orelhas dos animais, é de R$ 4. Com o bônus, o produtor pagará só R$ 1,5, sendo que um fundo composto pelo Sebrae, Farsul e Caixa RS oferecerá R$ 1,5 e as empresas certificadoras um desconto de R$ 1.
– Temos de adotar medidas que dêem condições permanentes de entrada do produto em países, e a rastreabilidade é uma grande ferramenta de acesso a mercados – disse a coordenadora.
Para se candidatar ao bônus, o produtor deve preencher um formulário do Sebrae, pagar o correspondente a sua parte e entregar na agência do Sebrae mais próxima.
Germano Rigotto também salientou que frigoríficos reabertos, recentemente, com apoio do governo, como o de Dom Pedrito e o de Alegrete, também serão beneficiados pelo programa.
– Os frigoríficos já olham para as exportações e sabem que há um espaço enorme para ganhar mercados. Para isso, precisamos produzir mais, e a exigência por qualidade é cada vez maior. A genética diferenciada também é fator para recuperar a pecuária do Estado – disse o governador.
As informações são do governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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