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Uma nova reportagem indica que o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República fez tráfico de influência em 2003, quando já atuava no governo Lula. Segundo texto da edição da revista Época que vai às bancas nesta sexta, dia 20, o próprio Waldomiro Diniz teria confirmado para a publicação que em janeiro de 2003 voltou a se reunir com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O escândalo da propina envolvendo o ex-assessor foi tornado público pela própria revista no último dia 13. A primeira alegação do governo foi de que o caso ocorreu em 2002, antes do governo Lula. Um fita de vídeo mostra Waldomiro cobrando contribuições de campanha e propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na ocasião, ele atuava como presidente da Loterj, a estatal que cuida das loterias no Rio de Janeiro.
Waldomiro Diniz admitiu em entrevista à revista que se reuniu com o bicheiro e dois diretores da multinacional Gtech, em janeiro de 2003. Os empresários queriam discutir a renovação de um contrato de US$ 130 milhões para operar as loterias da Caixa Econômica Federal. Eles conversaram no Hotel Blue Tree Park, a 500 metros do Palácio da Alvorada. Os executivos da Gtech eram o então presidente da empresa, Antônio Carlos Rocha, e o diretor de marketing, Marcelo Rovai. No dia 31 de março, um novo encontro se deu com os executivos, mas sem Carlinhos.
O Ministério Público Federal já pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Waldomiro Diniz.
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