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O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, considera que o caso Waldomiro Diniz é um esforço da oposição para desmoralizar o PT. Ele não acredita na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo de corrupção envolvendo o ex-assessor da Presidência.
– A pretexto de um moralismo tem muito sacripanta (pessoa desprezível) querendo colocar as mangas de fora – disse Ciro a jornalistas nesta terça durante cerimônia no Palácio do Planalto.
– O fato concreto é que o acusado foi apanhado por uma fita e no primeiro minuto que o presidente tomou conhecimento o afastou e determinou a abertura de inquérito e o acompanhamento do Ministério Público, que é tudo que se pode fazer – declarou.
O ministro, que é do PPS, afirmou ainda que "é indisfarçável que há em alguns setores da política uma vontade de deslustrar a imagem ética do PT''. Segundo ele, a divulgação do caso representa uma tentativa de vingança da oposição.
– Há uma indisfarçável tentativa de vingança e uma deplorável tentativa de afirmar que tudo é farinha do mesmo saco – disse Ciro.
No Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), disse considerar absurda a justificativa do PT de que, se o caso Waldomiro tem que ser investigado, vários outros casos semelhantes também teriam que ser.
– Investiguem o que quiserem, até a dona Ruth (Cardoso, ex-primeira-dama) se acharem bom. A conversa de não investigue que também não investigo é genial – ironizou.
No dia anterior, os tucanos decidiram apoiar a CPI no Senado. Dos 11 senadores do partido, apenas um, Eduardo Siqueira Campos (TO), não deve assinar o pedido de investigação.
As informações são da agência Reuters.
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