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 | 07/09/2003 21h45min

Guga encara Norman só na terça no Brasil Open

Brasileiro falou sobre passado e futuro neste domingo, na Bahia

O catarinense Gustavo Kuerten estréia apenas nesta terça, dia 9, no Brasil Open, único torneio do circuito principal da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) disputado no país e que tem início nesta segunda na Costa do Sauípe (BA). O brasileiro enfrenta na primeira rodada o sueco Magnus Norman, um de seus maiores rivais nas quadras e grande amigo pessoal.

Neste domingo, Guga treinou com o paulista Flávio Saretta, jogou golfe com amigos e concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, em que falou sobre o próximo desafio, a situação atual na temporada, as conquistas anteriores e as perspectivas para o futuro.

– É importante disputar um torneio no Brasil, pena que eu não tenha mais oportunidade de jogar aqui durante o ano – declarou.

A partida contra Magnus Norman é cercada de expectativa, tanto pela rivalidade surgida após as duas grandes finais disputadas em 2000 – no Masters Series de Roma, vencido pelo sueco, e em Roland Garros, quando Guga sagrou-se campeão – como pela amizade que iniciou quando ambos ainda disputavam o circuito juvenil.

– A gente se dá superbem, temos um respeito mútuo. Jogamos bem numa mesma fase da carreira, ele fez a mesma cirurgia que eu e é um dos caras que, de repente, mais me conhece – afirmou o brasileiro.

Após ser o número 1 do mundo por 43 semanas e conquistar o tricampeonato em Roland Garros, Guga já não sente tanto a cobrança por resultados e rebate as análises de alguns especialistas de que deveria substituir o técnico Larri Passos:

– Estou naquela fase da carreira de ver tudo o que aconteceu comigo. O que eu vivo hoje é uma tranqüilidade muito grande em termos de resultado, carreira e cobrança. Eu vou ser um cara mais feliz tendo o Larri ao meu lado do que, por exemplo, o Brad Gilbert, como fez o Roddick (Andy Roddick, norte-americano que conquistou o título do Aberto dos Estados Unidos neste domingo), e estar ganhando tudo. Nunca me adaptaria com um cara que marca o treino, tu vê ele lá e depois não fala mais durante todo o dia – explicou.

A preocupação imediata de Guga é superar a incapacidade física de manter o mesmo nível de temporadas anteriores, condição revelada por ele após a eliminação no Grand Slam disputado em Nova York:

– Vou tentar buscar um pouco mais de capacidade na minha reação e explosão. Sinto dificuldade nesse lado. Falei com o Per (Basthold, fisioterapeuta da ATP que está na Bahia) e vou ver as melhores opções. Não sinto dores, mas sinto que o meu corpo pode trabalhar mais as coisas de muita precisão.


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